sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Carta de amor ridícula para um moço bonito

 Querido moço bonito de olhos bonitos,

Acabo de consultar a luz da lua: lua, tu que estás neste instante a brilhar sobre os telhados da casa onde mora o moço bonito de olhos bonitos, sabe me dizer se ele pensa em mim?

A lua nada me respondeu, talvez porque te encontrou dormindo, a sonhar sonhos onde não estou, onde nem faço parte...

Ah! Se os olhos do moço bonito se encontrassem com os meus, os meus olhos que erram perdidos, vagando neste mar de tristeza e abandono ganhariam nova luz...

A lua, indiferente às minhas penas se ocultou na espessa nuvem, tão indiferente quanto o indiferente olhar do moço bonito de olhos bonitos, cujo sonho não toca o meu.

Então aqui me despeço, com um doce beijo que encomendo à brisa que perpassa os meus cabelos, cabelos que um dia pentearei com vagar para o moço do meu sonho. Brisa, leve minha saudade ao moço bonito de olhos bonitos, e diga pra ele assim bem baixinho sussurrando num psiu: moço! eu te amo por nós dois. De repente você nem precisa me amar.





Geeeeeeeente não é que saiu a carta de amor ridícula...