Já vi muito pastor confundir Elias com Eliseu em suas pregações. À parte o baixo envolvimento bíblico da maioria desses pastores, dou um pouco de razão para eles. São nomes parecidos, foram da mesma época, e ambos se envolveram em questões de viúvas e azeite.
Elias, o patrono deste blogue e desta viúva que aqui escreve, como eu não me canso de falar, foi aquele que se hospedou por um bom tempo na casa de uma pobre mulher, e durante todo esse tempo a farinha e o azeite daquela casa não acabaram. Creio que mesmo após sua partida, as coisas por lá continuaram abençoadas, porque Elias sempre volta, e se ele volta aqui neste confim de mundo, quanto mais lá em Sarepta, onde tudo começou.
Um dia porém Elias saiu de cena, em nada menos que um carro puxado por cavalos de fogo, vocês acham que eu ia escolher qualquer um para meu patrono? Mas ele deixou um sucessor, isso porque naqueles tempos a coisa não era essa maravilha que é hoje, ou seja, Deus não falava com qualquer um. Hoje Ele fala até comigo, imagina. Elias antes de partir passou seu poder para Eliseu, que ficou em seu lugar. Certo dia, então, Eliseu foi procurado por uma desesperada viúva.
Seu esposo acabara de morrer, e os credores estavam na porta para levar seus dois filhos. Naqueles tempos a coisa funcionava assim. Se não havia dinheiro para quitar uma dívida, o devedor e seus filhos eram levados como escravos. Já pensaram se fosse hoje? Eu há muito que seria escrava do Banco Itaú. Meu filho, coitadinho, estaria quebrando pedras em alguma pedreira da Telefonica. E meus pais idosos, os pobres, estariam atados com grilhões e bolas de chumbo nas senzalas do senhor Samuel Kleinn, o dono das Casas Bahia. E ainda tem gente que reclama dos dias de hoje...mas eu estou fugindo do assunto. Continuemos.
Eliseu perguntou à viúva: - você tem alguma coisa de valor em sua casa? Ela respondeu que tinha uma jarrinha de azeite, o azeite de oliva era mercadoria preciosa naqueles tempos. Eliseu disse a ela que saísse pedindo emprestadas vasilhas e jarros de todas as vizinhas, o mais que pudesse. E lá se foi ela, a encher sua casa de potes, jarros, gamelas, panelas, vasilhas de todos os tipos. Eliseu falou: chame seus filhos, feche a porta, e com a ajuda deles vá despejando a jarrinha de azeite que você tem em todas essas vasilhas. Imaginem aquele mar de vasilhas espalhadas pela casa. E deu certo. A viúva só acabou de despejar o azeite porque acabaram as vasilhas. Então Eliseu disse: venda esse azeite, pague sua dívida, e viva você e seus filhos do que sobrar. Devia ser uma importância muito alta. Final feliz da bela história.
Nunca lhes contei, mas Eliseu já passou em casa, numa época em que Elias andava ocupado. Eu tinha acabado de ganhar meu filho, o pai dele já devia estar a bordo de algum navio, meus amigos todos me abandonaram, um dia conto essa história. Meus parentes me olhavam enviesado, e um espírito de porco acabara de dar a notícia de que eu seria demitida do emprego assim que retornasse da licença. Foi nesse momento que ele chegou, e eu dei a ele a conta do meu infortúnio. Eliseu me fez a mesma pergunta: o quê você tem de seu?
- Senhor profeta, eu tenho esta jarrinha aqui. Ela contém uma pequena quantidade de coragem e fé. Era pouco mesmo. Na seqüência vocês já sabem, não é? Eu saí emprestando vasilhas, tantas que se espalharam até pelo quintal e pelo telhado de minha casa. E Eliseu me passou a mesma lição: vá enchendo as vasilhas, minha filha. Quando acabei ele disse: é disso que você irá viver, você e seu filho, até o final de seus dias.
Então essa é minha história de hoje. Espero ter ensinado você a distinguir Elias de Eliseu. E fica também o teste para identificar um verdadeiro profeta. Um verdadeiro profeta sempre se envolve em questões de viúvas e órfãos, e Jesus, o Mestre do envolvimento, não me deixa mentir; Ele inclusive ressuscitou o filho de uma delas.
Então se alguém chegar para você e disser: - venha, vamos ali, ali há um profeta, um homem de Deus, venha comigo ao congresso, ao evento, à palestra, ao show gospel, venha comigo àquela formosa igreja, vamos assistir ao famoso pregador em cadeia nacional, apenas pergunte: ele se envolve em questões de órfãos e viúvas? Quando eu falo envolver é envolver mesmo, nada de patrocinar ONGS e instituições. Se a resposta for negativa, o melhor que você faz é pedir uma pizza, alugar um filme e ficar em casa com sua família, e seguramente com Deus.
Elias, o patrono deste blogue e desta viúva que aqui escreve, como eu não me canso de falar, foi aquele que se hospedou por um bom tempo na casa de uma pobre mulher, e durante todo esse tempo a farinha e o azeite daquela casa não acabaram. Creio que mesmo após sua partida, as coisas por lá continuaram abençoadas, porque Elias sempre volta, e se ele volta aqui neste confim de mundo, quanto mais lá em Sarepta, onde tudo começou.
Um dia porém Elias saiu de cena, em nada menos que um carro puxado por cavalos de fogo, vocês acham que eu ia escolher qualquer um para meu patrono? Mas ele deixou um sucessor, isso porque naqueles tempos a coisa não era essa maravilha que é hoje, ou seja, Deus não falava com qualquer um. Hoje Ele fala até comigo, imagina. Elias antes de partir passou seu poder para Eliseu, que ficou em seu lugar. Certo dia, então, Eliseu foi procurado por uma desesperada viúva.
Seu esposo acabara de morrer, e os credores estavam na porta para levar seus dois filhos. Naqueles tempos a coisa funcionava assim. Se não havia dinheiro para quitar uma dívida, o devedor e seus filhos eram levados como escravos. Já pensaram se fosse hoje? Eu há muito que seria escrava do Banco Itaú. Meu filho, coitadinho, estaria quebrando pedras em alguma pedreira da Telefonica. E meus pais idosos, os pobres, estariam atados com grilhões e bolas de chumbo nas senzalas do senhor Samuel Kleinn, o dono das Casas Bahia. E ainda tem gente que reclama dos dias de hoje...mas eu estou fugindo do assunto. Continuemos.
Eliseu perguntou à viúva: - você tem alguma coisa de valor em sua casa? Ela respondeu que tinha uma jarrinha de azeite, o azeite de oliva era mercadoria preciosa naqueles tempos. Eliseu disse a ela que saísse pedindo emprestadas vasilhas e jarros de todas as vizinhas, o mais que pudesse. E lá se foi ela, a encher sua casa de potes, jarros, gamelas, panelas, vasilhas de todos os tipos. Eliseu falou: chame seus filhos, feche a porta, e com a ajuda deles vá despejando a jarrinha de azeite que você tem em todas essas vasilhas. Imaginem aquele mar de vasilhas espalhadas pela casa. E deu certo. A viúva só acabou de despejar o azeite porque acabaram as vasilhas. Então Eliseu disse: venda esse azeite, pague sua dívida, e viva você e seus filhos do que sobrar. Devia ser uma importância muito alta. Final feliz da bela história.
Nunca lhes contei, mas Eliseu já passou em casa, numa época em que Elias andava ocupado. Eu tinha acabado de ganhar meu filho, o pai dele já devia estar a bordo de algum navio, meus amigos todos me abandonaram, um dia conto essa história. Meus parentes me olhavam enviesado, e um espírito de porco acabara de dar a notícia de que eu seria demitida do emprego assim que retornasse da licença. Foi nesse momento que ele chegou, e eu dei a ele a conta do meu infortúnio. Eliseu me fez a mesma pergunta: o quê você tem de seu?
- Senhor profeta, eu tenho esta jarrinha aqui. Ela contém uma pequena quantidade de coragem e fé. Era pouco mesmo. Na seqüência vocês já sabem, não é? Eu saí emprestando vasilhas, tantas que se espalharam até pelo quintal e pelo telhado de minha casa. E Eliseu me passou a mesma lição: vá enchendo as vasilhas, minha filha. Quando acabei ele disse: é disso que você irá viver, você e seu filho, até o final de seus dias.
Então essa é minha história de hoje. Espero ter ensinado você a distinguir Elias de Eliseu. E fica também o teste para identificar um verdadeiro profeta. Um verdadeiro profeta sempre se envolve em questões de viúvas e órfãos, e Jesus, o Mestre do envolvimento, não me deixa mentir; Ele inclusive ressuscitou o filho de uma delas.
Então se alguém chegar para você e disser: - venha, vamos ali, ali há um profeta, um homem de Deus, venha comigo ao congresso, ao evento, à palestra, ao show gospel, venha comigo àquela formosa igreja, vamos assistir ao famoso pregador em cadeia nacional, apenas pergunte: ele se envolve em questões de órfãos e viúvas? Quando eu falo envolver é envolver mesmo, nada de patrocinar ONGS e instituições. Se a resposta for negativa, o melhor que você faz é pedir uma pizza, alugar um filme e ficar em casa com sua família, e seguramente com Deus.