segunda-feira, 17 de agosto de 2009

...e não acabou

 Olá amiguinhas e amiguinhos. Antes de mais nada, peço desculpas pela ausência.



Quero convidá-los a reler comigo um texto que é recente, mas que traduz fielmente a idéia deste blogue, história que todos e todas já estão cansados de saber de tanto que me ouviram contar, ou seja, a história de uma viúva e seu filho que sobrevivem com a última farinha e o último azeite, e que sempre recebem uma ajudazinha de Elias, o profeta das viúvas.



É com este texto que quero me despedir de todos vocês, porque este forno apaga aqui. Agradeço de coração a cada um de meus leitores e leitoras, creiam, você ocuparam e sempre ocuparão um lugar especial em meu coração.



Não ficaremos sabendo como esta história termina, a própria bíblia não dá a conta de como termina a história da viúva de Sarepta. Mas uma coisa é certa: casa onde entra Elias, nunca mais permanece a mesma



Sou grata a cada um de vocês. Cada um, sem exceção, foi muitíssimo especial, e, sobretudo, sou grata ao Pai Celeste que honrou sua Palavra - aqui neste blogue, farinha e azeite nunca faltaram, tampouco em minha vida. A Ele, portanto, toda a honra e toda a glória.



Não sou nada boa em despedidas, até porque acredito que muitos de nós ainda nos encontraremos por aí, uma vez que trilhamos o mesmo caminho. Então, até qualquer dia, meus bons amigos.



Quero aproveitar para agradecer também aos "padrinhos e madrinhas" deste blogue, aqueles que me incentivaram e me apoiaram desde o começo, ficando ao meu lado, emprestando sua credibilidade, por assim dizer, quando eu era uma ilustre desconhecida (pouca coisa menos do que sou hoje), e vocês sabem que é com vocês que estou falando. Muito obrigada mesmo. Vocês já estavam deixando Elias agir em seus corações.



Finalmente então, e como momento derradeiro, convido vocês a relerem comigo o texto que vem imediatamente anterior a este: MINHA MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES. Dos meus textos recentes foi o que mais gostei, foi o mais representativo deste blogue para mim.



Ao Senhor Jesus toda a honra e toda a glória.




DEO GRATIAS.
E aqui terminam as histórias do blogue: Farinha e Azeite de uma viúva.

Minha multiplicação dos pães

- Mãezinha, eu estou com fome, você não?

Na verdade eu estava com fome sim, mas estava esperando: Um: que meu filho esquecesse, e Dois: usando o velho expediente aprendido com meu pai, que por sua vez aprendeu com sua avó:

- Está com fome? Faz o sinal da cruz e vai dormir, porque o sono alimenta.

Mas meu rapaz dava mostras de que não iria se conformar com esses rudes ensinamentos domésticos, o que me levou a fazer um levantamento do que a cozinha oferecia àquela hora da noite.

Pão, claro. Pão velho e seco. Na geladeira, uns ovos.

Idéia.

Faz assim: os pães você fatia com cuidado. Os ovos você bate como se fosse fazer uma omelete, bota bastante leite e açúcar, e bate bem para ficar uma mistura fofa. Coloca umas gotinhas de baunilha, tenha baunilha em casa.

Se tiver um vinho suave, e por sorte eu tinha, você os mergulha rapidamente no vinho e na sequência sobejamente na mistura de ovos.Cuidado para não desmanchar os pães.

E frita, com cuidado. Depois de colocados todos fritos na travessa, você polvilha generosamente com canela e não muito açúcar.


Quando eu conto que Elias está sempre passando por aqui multiplicando minha farinha e o meu azeite, é disso que estou falando: de um Deus que me agracia dia após dia com mãos multiplicadoras.

Porque é assim que você vai experimentar da bênção que é alegrar um filho com um prato de rabanadas literalmente arrancadas de sua cozinha, porque milagre é isso, é fazer sair alimento, leia-se solução, de onde alimento, ou solução, quase não há.

E eu tenho certeza de que todos vocês aqui entenderam que eu não estou falando só de rabanadas.