Falei abaixo sobre anjo da guarda, e me lembrei de uma historinha doméstica. Eu era pequena e estava pelos cantos da casa, ouvindo as conversas dos adultos, e titia Julieta era quem dava a notícia. Antes preciso contar que minha tia Julieta era uma cristã piedosa, e desde que chegamos àquele bairro, ela se pôs a fazer caridade e a falar de Jesus para todo mundo que conhecia, principalmente para a vizinha da casa ao lado. Falou muito, mas nada de aquela senhora querer saber de Jesus. Passado algum tempo, aquela vizinha veio falar com ela. E era sobre isso que titia vinha contar. A senhora a procurou e disse:
- Dona Julieta, quando a senhora chegou aqui falando de Jesus, eu tinha muita raiva da senhora, porque detesto crentes. Então fui ao centro de Umbanda, e encomendei um terrível trabalho de feitiçaria, para lhe prejudicar e até matar. Passado um tempo, voltei lá para saber da minha encomenda. Então aquelas entidades responderam que na sua casa eles não conseguiram entrar, porque a senhora lia muito a bíblia, e fazia muitas orações. Então eu vim aqui porque quero aceitar esse Jesus.
Amo esta história, e nem quero entrar na discussão se feitiçaria existe ou não existe, se pega ou se não pega, até porque eu não acredito no mal como uma verdade em si, antes como ausência do bem.
Mas gosto especialmente dela, e a utilizo quando alguém vem me falar de fórmulas para se repreender o mal, como mantras evangélicos, salmo 91, orações de poder do irmão tal, campanhas e cruzadas de oração, óleos bentos e amuletos de todo o tipo.
Gosto de contar a história da simplicidade na prática do bem de minha tia Julieta. Não existe ao meu ver nada melhor para se repreender o mal, do que viver no bem, no amor a Deus, ao próximo e na caridade.
Mas este sundae tem cereja. No ano passado, numa quente madrugada de verão, às três horas da manhã, titia Julieta que devido à idade pratica confusos horários, estava ao tanque lavando roupas. Naquele exato momento, o teto do quarto dela veio abaixo, incluso madeiramentos, partindo ao meio a cama onde ela deveria estar deitada.
Êta proteçãozinha boa heim?
Titia Julieta, que mora comigo, tem 95 anos, é lúcida, tem uma saúde excelente, e ainda lê a bíblia e faz orações, todos os dias.
- Dona Julieta, quando a senhora chegou aqui falando de Jesus, eu tinha muita raiva da senhora, porque detesto crentes. Então fui ao centro de Umbanda, e encomendei um terrível trabalho de feitiçaria, para lhe prejudicar e até matar. Passado um tempo, voltei lá para saber da minha encomenda. Então aquelas entidades responderam que na sua casa eles não conseguiram entrar, porque a senhora lia muito a bíblia, e fazia muitas orações. Então eu vim aqui porque quero aceitar esse Jesus.
Amo esta história, e nem quero entrar na discussão se feitiçaria existe ou não existe, se pega ou se não pega, até porque eu não acredito no mal como uma verdade em si, antes como ausência do bem.
Mas gosto especialmente dela, e a utilizo quando alguém vem me falar de fórmulas para se repreender o mal, como mantras evangélicos, salmo 91, orações de poder do irmão tal, campanhas e cruzadas de oração, óleos bentos e amuletos de todo o tipo.
Gosto de contar a história da simplicidade na prática do bem de minha tia Julieta. Não existe ao meu ver nada melhor para se repreender o mal, do que viver no bem, no amor a Deus, ao próximo e na caridade.
Mas este sundae tem cereja. No ano passado, numa quente madrugada de verão, às três horas da manhã, titia Julieta que devido à idade pratica confusos horários, estava ao tanque lavando roupas. Naquele exato momento, o teto do quarto dela veio abaixo, incluso madeiramentos, partindo ao meio a cama onde ela deveria estar deitada.
Êta proteçãozinha boa heim?
Titia Julieta, que mora comigo, tem 95 anos, é lúcida, tem uma saúde excelente, e ainda lê a bíblia e faz orações, todos os dias.