Já que estamos falando em brincar, eu lembrei da brincadeira de pular corda.
Tinha duas modalidades: em uma, a menina pulava a própria corda, uma brincadeira solitária. A mais interessante, porém, era com duas meninas tocando uma grande corda. A gente falava assim mesmo – tocar a corda.
Fazíamos uma fila de meninas, e cada uma ia entrando na corda já em movimento. Até hoje acho isso muito interessante, não é fácil entrar numa corda em movimento. Depois que ela entrava, as outras iniciavam uma cantilena que dizia com quem ela se casaria, como seria a aliança, o vestido, o bolo, etc. O momento da cantilena em que a garota errasse, seria a sua sorte, por assim dizer. Escolhíamos os nomes dos garotos das redondezas, e sempre misturávamos os bacaninhas e os tontos. Então a pedida era não errar na hora que estivessem dizendo o nome dos tontos. E a cor do vestido, e o estilo da aliança, o sabor do bolo e tudo o mais seguiam o mesmo raciocínio.
Claro que a gente também forçava errar em algum momento que nos interessasse, como eu, que andava louquinha para namorar o Jaca. É, o apelido do menino era Jaca, mas ele era um gatinho, e não fazia parte da lista dos tontos.
Tinha duas modalidades: em uma, a menina pulava a própria corda, uma brincadeira solitária. A mais interessante, porém, era com duas meninas tocando uma grande corda. A gente falava assim mesmo – tocar a corda.
Fazíamos uma fila de meninas, e cada uma ia entrando na corda já em movimento. Até hoje acho isso muito interessante, não é fácil entrar numa corda em movimento. Depois que ela entrava, as outras iniciavam uma cantilena que dizia com quem ela se casaria, como seria a aliança, o vestido, o bolo, etc. O momento da cantilena em que a garota errasse, seria a sua sorte, por assim dizer. Escolhíamos os nomes dos garotos das redondezas, e sempre misturávamos os bacaninhas e os tontos. Então a pedida era não errar na hora que estivessem dizendo o nome dos tontos. E a cor do vestido, e o estilo da aliança, o sabor do bolo e tudo o mais seguiam o mesmo raciocínio.
Claro que a gente também forçava errar em algum momento que nos interessasse, como eu, que andava louquinha para namorar o Jaca. É, o apelido do menino era Jaca, mas ele era um gatinho, e não fazia parte da lista dos tontos.