Vou declinar aqui a relação dos meus bens, e na seqüência você entenderá o porquê:
Uma escova de dentes e mais uns três ou quatro objetos de higiene e toucador
Meia dúzia de livros incluindo “O homem da mão seca”
Um gatinho de porcelana mais uns bichinhos de enfeite
Uma caixinha de madeira contendo cinco moedas velhas sem valor algum
Meia dúzia de discos incluindo “Grande circo místico”
Uma calça jeans, umas três ou quatro blusas, uma jaqueta, (eu tinha uma roupa para usar no meu enterro, mas como estava demorando muito para morrer, acabei doando, não iriam servir)
Mais um restinho de roupas velhas
Dois pares de sapatos e um par de sandálias
Uma bolsa roxa, até que é bonita
Um relógio paraguaio com o mostrador roxo, combina com a bolsa, foi coincidência
Um camafeu italiano – não serve para nada, mas sempre achei que seria romântico ter um camafeu italiano, já que não consegui segurar o marido italiano, aquele que se foi. E que também não servia pra nada.
Estou dando todos esses bens, talvez fique apenas com a calça jeans e umas coisinhas, para quem conseguir para mim uma música, cujo nome eu não sei dizer. É o seguinte: quando eu era criança, tocava nas emissoras de rádio uma música, era cantada por rapazes, música americana. Quando acabava, o locutor dizia: esse foi o tema dos Guerrilheiros Pilantras. Eu achava a música linda, e morria de vontade de assistir o filme, pensava, a julgar pela música, o filme deve ser muito bacana. Nunca consegui assistir esse filme, e nunca mais ouvi a música, até porque eu não sei quem canta. Daria tudo para ouvi-la novamente. Porquê? Não sei, ora bolas, saudosismo, desde quando um bipolar tem uma explicação convincente para dar?
Quem se habilita? Não vale a indicação, eu quero o arquivo, em MP3. Talvez eu mande junto um anelzinho que quase engana que é prata...
Pensando bem o gatinho e a caixinha não dou não, foram presentes do meu filho...mas as moedinhas estão valendo. A escova de dentes também não mando por motivos óbvios.
Uma escova de dentes e mais uns três ou quatro objetos de higiene e toucador
Meia dúzia de livros incluindo “O homem da mão seca”
Um gatinho de porcelana mais uns bichinhos de enfeite
Uma caixinha de madeira contendo cinco moedas velhas sem valor algum
Meia dúzia de discos incluindo “Grande circo místico”
Uma calça jeans, umas três ou quatro blusas, uma jaqueta, (eu tinha uma roupa para usar no meu enterro, mas como estava demorando muito para morrer, acabei doando, não iriam servir)
Mais um restinho de roupas velhas
Dois pares de sapatos e um par de sandálias
Uma bolsa roxa, até que é bonita
Um relógio paraguaio com o mostrador roxo, combina com a bolsa, foi coincidência
Um camafeu italiano – não serve para nada, mas sempre achei que seria romântico ter um camafeu italiano, já que não consegui segurar o marido italiano, aquele que se foi. E que também não servia pra nada.
Estou dando todos esses bens, talvez fique apenas com a calça jeans e umas coisinhas, para quem conseguir para mim uma música, cujo nome eu não sei dizer. É o seguinte: quando eu era criança, tocava nas emissoras de rádio uma música, era cantada por rapazes, música americana. Quando acabava, o locutor dizia: esse foi o tema dos Guerrilheiros Pilantras. Eu achava a música linda, e morria de vontade de assistir o filme, pensava, a julgar pela música, o filme deve ser muito bacana. Nunca consegui assistir esse filme, e nunca mais ouvi a música, até porque eu não sei quem canta. Daria tudo para ouvi-la novamente. Porquê? Não sei, ora bolas, saudosismo, desde quando um bipolar tem uma explicação convincente para dar?
Quem se habilita? Não vale a indicação, eu quero o arquivo, em MP3. Talvez eu mande junto um anelzinho que quase engana que é prata...
Pensando bem o gatinho e a caixinha não dou não, foram presentes do meu filho...mas as moedinhas estão valendo. A escova de dentes também não mando por motivos óbvios.